Campos magnéticos em ressonância magnética


A Ressonância Magnética (RM) usa ondas de radiofrequência e um forte campo magnético para oferecer imagens notavelmente claras e detalhadas de órgãos e de tecidos internos. Esta técnica provou-se muito valiosa para o diagnóstico de uma ampla gama de condições clínicas, em todas as partes do corpo, incluindo desordens da coluna, ossos e articulações, tumores, derrames e doenças cerebrais, doenças vasculares e cardíacas, etc.
Um equipamento para obtenção de imagens por ressonância magnética contém várias bobinas para produção de campos magnéticos. O campo principal é produzido por um solenóide (o tubo roxo) e atua sobre os spins dos prótons do corpo, gerando um momento magnético líquido na direção do campo. As bobinas de Helmholtz (as largas tiras azuis) criam um campo adicional que varia ao longo da direção z (pés-cabeça). As bobinas em sela (os pares de retângulos alaranjados e amarelos) produzem campos adicionais que variam ao longo das direções x (direita-esquerda) e y (em cima-em baixo). Estes campos superpostos fazem com que cada ponto do espaço tenha um campo magnético que o identifique sem ambiguidades. Sinais de radiofreqüência produzidos por bobinas (fios verdes) para excitar os prótons do hidrogênio do corpo, que, após a excitação, relaxam até a sua condição inicial. Neste processo, emitem sinais de radiofreqüência durante um intervalo de tempo que depende dos tecidos de onde provêem. A freqüência de excitação (ressonância) é proporcional ao valor do campo local, bem como a freqüência emitida pelo próton relaxando. Como cada ponto do espaço tem um valor único de campo, é possível identificar de onde vêm os sinais e reconstruir a imagem.